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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Bia Farmo Lab (36 semanas - T3)


Já todos devem ter descoberto nos contíguos bolsos de uma mochila de férias aquele fármaco esquecido que a protectora mãe nos guardou em tempo oportuno. Faz-me lembrar o anúncio do “cêgripe” onde o bom rapaz, abraços com uma daquelas constipações que se lembram sempre de chatear nestes momentos, consegue encontrar o tal comprimido milagroso que a sua mãe lhe tinha colocado na mala de viagem. Parece premonição de mães que adivinham estas coisas. Das minhas viagens ficam as recordações e, claro, os muitos pacotes de lenços de papel que a incansável mãe me colocava nas malas. E não é que os usava sempre todos.

Este fenómeno, circunscrito às progenitoras, transforma as suas casas em autênticas Parafarmácias capazes de precaver qualquer sintoma que o maior dos hipocondríacos pense engendrar. A asa protectora estende-se a todos os produtos de higiene que possam imaginar. Cremes, Toalhetes, Tónicos, Desinfectantes, Soros, Loções e a parafernália de instrumentos para o seu manuseamento constituem o arsenal de defesas dos pequenos recém-nascidos.

Neste ambiente esterilizado o sexto sentido materno está sempre alerta para a qualquer sinal de ataque nos dar a melhor resposta. Vida difícil para os germes dos nossos tempos que assim poucas hipóteses têm de desenvolver o seu trabalho.

Os pais, assistentes graduados, rapidamente aprendem a utilizar no seu receituário a palavra “Aero-om”. Para os colegas que, como eu, se encontram a fazer o internato nada melhor que uma gotinhas deste milagroso elixir para acalmar o rebento que temos ao nosso encargo.

1 comentário:

saltarica2002 disse...

Aero-om,uau... bebi cocktails disso, mas, Querida Bia, agora tiraram-lhe o etanol, já não dá tanta pica!

Ah, e agradeço que o ABC desta semana tenha sido uma homenagem ao meu sobrenome, da parte da mãe, pois o paterno dá jeito para umas quantas piadas!!! L:)