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segunda-feira, 3 de março de 2008

E quando a cegonha se transforma em Parto


Aproxima-se o dia D ou P de Parto. A ansiedade crescente que se vai instalando nas nossas conversas trás à tona o momento mais intenso desta epopeia. Chiuuuuu, agora que a mãe se foi deitar vou reservar as próximas linhas deste Post para fazer um pouco de história sobre as vicissitudes do parto que tanto inquieta as progenitoras.

A posição do trabalho de parto apresenta sempre uma forte contaminação dos hábitos, regras culturais e época a que está confinado. Encontramos evidências que demonstram que as mulheres já deram à luz deitadas, de costas, apoiadas nos cotovelos e nos joelhos, na água, no campo, ou em cadeiras, para enumerar somente algumas formas.

Actualmente, e com o conhecimento que existe das salas de parto do mundo ocidental, começa a verificar-se que a posição semi-sentada ou dorsal é a posição que vai ganhando mais adeptos, dado que a mãe se apoia sobre almofadões ou sobre um espaldar, as pernas apoiam-se em perneiras e não costumam estar presas, é relativamente cómoda e permite uma boa visualização por parte da mãe do nascimento do seu filho.

Mesmo assim, alguns investigadores mencionam que a oxigenação do feto é melhor do que na posição de deitada. Nesta posição, as mães têm a sensação de que deram à luz de uma maneira mais natural. Não obstante, se a expulsão da cabeça do feto demora, costuma ser mais eficaz deitar a mamã e permitir-lhe que dobre os joelhos, dado que essa posição tem semelhanças com a posição de cócoras, que melhora a sensação de puxar e encurta o canal de parto.

Em conclusão, acho que provavelmente, a melhor posição para o parto seria a que a progenitora escolhesse, já que – através do seu próprio instinto – certamente adoptaria a mais cómoda e a menos dolorosa.

Uma coisa é certa, partos mais ou menos humanizados, mais ou menos assistidos, mais ou menos provocados; em ambulâncias, quartos ou maternidades serão sempre partos que nos fazem lembrar a espontaneidade da mãe natureza. É assim que há milhares de anos nos oferece a magia da criação humana.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tenho de declarar...em 56 anos de vida (aqui para nós...quase 57...)nunca vi um Pai tão informado e tão participativo...vamos lá a ver se as pernas não falham na hora H...a tal horinha que se deseja pequenina...rsrs
Estes posts merecem ser passados a livro...
Beijinhos ao trio
Tia Clara

saltarica2002 disse...

Sim, senhor...
Lá a teoria ele sabe, mas a Tia Clara tem razão: no momento da prática, como se portará o Papá Cogumelo, querida Bia?!

(Força aí, é um instantinho!!!)